Um investigador da UC Berkeley desconfiou quando o seu telefone Android lhe pediu para atribuir uma classificação a uma visita recente, mesmo tendo ela desativado a funcionalidade de Localização do telefone. A Associated Press avança que, mesmo com a Localização em pausa, há várias apps e serviços que monitorizam onde o utilizador está. A Google reconhece que «há diferentes formas pelas quais podemos usar a localização para melhorar a experiência dos utilizadores incluindo: Histórico de Localizações, Atividade na Web e de Apps e através dos serviços de localização do telefone. Fornecemos descrições claras destas ferramentas e controlos robustos para que as pessoas possam ativar ou desativá-las e apagar os seus históricos a qualquer altura», cita o Mashable. A gigante da Web diz que a melhor forma de impedir que a localização seja monitorizada de todo é através da opção Atividade na Web e de Apps, na conta Google de cada um.
As descrições sobre o que esta opção permite ou impede aparecem explícitas quando o utilizador as ativa ou desativa, recebendo informações claras sobre o que cada escolha vai implicar, em termos de recolha de dados. A terminologia usada pode ser confusa para os utilizadores médios de Android e de iPhone e é possível que, com o novo regime jurídico de proteção de dados, a Google seja “obrigada” a alterar o texto e a forma como estas opções operam.