No imaginário de muitos, os últimos vestígios da Humanidade serão esqueletos, edifícios em ruínas ou depósitos tóxicos. Na realidade, segundo um estudo geológico citado pela Anthtropocene, Jan Zalasiewick explica que já fizemos alterações significativas na crosta terrestre e que essas alterações serão a nossa marca mais permanente.
Os animais, ao construírem as suas tocas, dão um contributo importante para que os geólogos possam classificar a idade geológica de determinadas zonas. O processo de construir tocas é imitado pelo ser humano, embora a uma escala maior. Os investigadores dizem mesmo que não existe processo análogo em toda a história do nosso planeta. Neste momento, os cientistas calculam que se somassem a distância de todos os buracos existentes na Terra, seria o mesmo que ir da Terra a Marte. Para cada humano vivo há um buraco de quase sete metros, explica o Gizmodo.
Esta forma de alteração da crosta terreste é a que tem maior potencial para durar, mesmo depois de morrer o último ser humano. Tudo indica que serão mesmo os túneis que vão denunciar a nossa presença no planeta.