A micrografia caracteriza-se pelo facto da caligrafia do doente ir ficando cada vez mais pequena até chegar ao ponto em que deixa de ser legível.
A caneta desenvolvida pela equipa liderada por Lucy Jung impede que tal venha a acontecer, uma vez que estimula os músculos através da vibração, dando aos utilizadores maior controlo sobre as suas mãos, revela o Engadget. Além disso, a sua dimensão considerável torna-a mais confortável de segurar para os doentes com Parkinson do que as canetas normais.
Curiosamente, a ideia original dos estudantes britânicos era precisamente a contrária: queriam criar uma caneta vibratória que permitisse às pessoas que não sofressem de Parkinson experimentar as dificuldades que os pacientes com esta doença sentem quando tentam escrever. No final, a equipa acabou por descobrir que a vibração ajuda estes doentes a ter uma caligrafia maior e mais legível.
O objetivo futuro de Lucy Jung e dos companheiros é aplicar este princípio a outros utensílios, como pincéis para maquilhagem e ratos para computadores.
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