São sete projetos, apontam para o futuro, mas não para um futuro demasiado longínquo: até 2018, deverão ficar concluídos todos estes sete projetos de investigação que o Ministério da Defesa Nacional (MDN) selecionou durante a “call” de Investigação e Desenvolvimento de 2014 (divulgada em 2015).
Além de poderem transformar a forma como as Força Armadas (FA) executam algumas das suas missões, estes projetos têm em vista a comercialização e a entrada no mercado “civil”. As candidaturas tinham como requisito o envolvimento e os interesses das Forças Armadas, mas também eram «valorizados os consórcios que integrassem entidades do setor industrial, através de fatores de ponderação multiplicativos», explica o MDN por e-mail.
Todos estes projetos se encontram num nível 7 de uma escala conhecida na Indústria como Technology Readiness Level (TRL). O que significa que já deverão ter superado a fase de demonstração de conceitos e que estão em vias de chegar a uma aplicação comercial ou industrial, explica o MDN.
Além dos diferentes ramos das FA estão também presentes empresas e laboratórios conhecidos do setor das tecnologias português: Critical Software, INOV-INESC, PT, Instituto Hidrográfico, Universidade de Lisboa, Universidade de Aveiro, Universidade do Algarve, entre outros.
Cada um dos sete projetos vai receber um cofinanciamento que varia entre os 300 mil a 1,2 milhões euros. «Alcançou-se assim uma taxa de financiamento média equilibrada entre o esforço financeiro desenvolvido pelo MDN e os proveitos quer para o saber científico de interesse fundamental da Defesa Nacional quer para o tecido económico nacional», explica o e-mail do MDN enviado para a Exame Informática.
Os sete projetos foram selecionados de um total de 24 candidaturas. A seleção ficou a cargo de um júri independente. Além destes sete projetos desenvolvidos por empresas e organismos nacionais, o MDN aprovou ainda mais três iniciativas que deverão ser executadas com parceiros estrangeiros. Essas três iniciativas estão atualmente em negociação e só deverão arrancar em 2016.
Para conhecer os diferentes projetos clique nas imagens inseridas nesta página: