O estudo já foi divulgado em 2013, mas começa agora a despertar atenções. No documento «Passive elastic mechanism to mimic fish-muscle action in anguiliform swimming», a equipa de investigação descreve como conseguiu recriar esperma artificial que é capaz de nadar, tirando proveito de um efeito magnético. A “cabeça” do espermatozoide artificial consegue ondular para cima e para baixo, sendo constituída por um íman a tirar partido de um campo magnético. O restante “corpo” é feito num filamento especialmente desenhado para ser elástico e retomar a sua forma original depois de ser deformado, noticia o Gizmodo.
Com o movimento da cabeça, o objeto consegue ganhar propulsão para se mover para a frente, num efeito de onda. Um dos grandes desafios foi conseguir o movimento e elasticidade corretos para que o esperma falso consiga sempre “andar” para a frente e não fique preso numa posição estática. Uma das possíveis aplicações desta inovação passa pela criação de medicamentos ou espermatozoides falsos que podem ser ministrados a doentes, com um impacto mínimo.
Consulte o estudo completo publicado na The Royal Society e veja o vídeo nesta página.