Os investigadores mostraram um grupo de pequenas crias de ratos que adquirem uma tonalidade verde fluorescente quando vistos em luz ultravioleta. Os cientistas usaram este método para distinguir essas crias das crias de controlo, também geradas em laboratório. Os pequenos ratinhos fluorescentes têm a particularidade de terem sido gerados em ovários criados em impressoras 3D e que foram implantados em mamãs-rato.
Estes ovários artificiais assemelham-se a estruturas de andaimes usadas para suportar os ovos de rato no organismo das progenitoras. Os investigadores usaram uma gelatina segura para humanos para criar essas estruturas, noticia a Cnet.
A cientista da universidade Teresa K. Woodruff explica que «usar a bioengenharia, em vez de transplantar de um cadáver, para criar estruturas de órgãos que funcionam e que restauram a saúde do tecido é o Santo Graal da bioengenharia para a medicina regenerativa».
Esta técnica pode abrir caminho para tratamentos mais eficazes que possam ajudar mulheres inférteis a terem filhos no futuro.