A Reuters noticiou inicialmente que a Microsoft iria despedir mais de 6000 pessoas e já a meio do dia de hoje foi a vez da Bloomberg confirmar a decisão, mas referir um número bem diferente: 18 mil profissionais da Microsoft vão ser despedidos.
A notícia surge uma semana depois de Satya Nadella, o CEO que substituiu há cinco meses Steve Ballmer, dar a conhecer a nova estratégia da Microsoft. A integração da Nokia e um posicionamento dominado pelo “mix” do cloud computing e das redes móveis terão sido determinantes para a decisão de avançar para aquela que é provavelmente a maior vaga de despedimentos nos 39 anos de história da Microsoft.
A Bloomberge refere ainda que serão despedidas 12.500 pessoas nas fábricas e departamentos da Unidade de Telemóveis da Nokia, que foi comprada recentemente pela Microsoft. A vaga de despedimentos deverá estar concluída em junho de 2015, fez saber a Microsoft através de um comunicado.
O anúncio de despedimentos contrasta com as mais recentes notícias avançadas pela delegação portuguesa da companhia, que dão conta de que, em breve, vão ser contratadas três pessoas. Também para breve está prevista a expansão do Centro Internacional de Suporte Remoto, que opera em Lisboa, com a entrada de 15 recém-licenciados.
A Reuters faz ainda um apanhado de nomes “históricos” das tecnologias que recentemente enveredaram pelo despedimento: a HP vai despedir 50 mil dos seus 250 mil profissionais; a IBM deverá despedir 13 mil pessoas; e a Cisco e a Intel deverão reduzir em cinco por cento os respetivos efetivos.