Jens Muller coordenou o estudo no âmbito de uma tese de mestrado e concluiu, com mais dois colegas, que as impressoras ligadas a redes podem ser pirateadas. Muller trabalhou ao longo de um ano e testou vários modelos, concluindo que várias fabricantes têm aparelhos com vulnerabilidades, como é o caso da Dell, HP, Lexmark, Brother e Samsung, entre outras.
As impressoras afetadas podem ser bloqueadas por ataques DDoS, receber um reset de fábrica remotamente ou, no pior cenário para o utilizador, ser usadas como ponto de entrada por um hacker que ganhe as credenciais de acesso e consiga mais acessos. Os investigadores também descrevem um cenário onde um utilizador envie um documento para impressão ou tente tirar uma cópia em papel e a impressora esteja, de forma oculta, a enviar uma cópia para um hacker.
A equipa diz que contactou os fabricantes em outubro e que não obteve qualquer resposta, pelo que decidiu publicar a descoberta. A ZDNet tentou entrar em contacto com as marcas e a Lexmark e a HP responderam dizendo que estavam também a analisar estas alegações de Muller.
O estudo e as conclusões deram origem a uma página Wiki sobre como piratear impressoras.