A Samsung prometeu construir chips que darão mais bateria e velocidade aos dispositivos até ao próximo ano ao confirmar estar a trabalhar num chip de 5 nanómetros – uma medida quase microscópica, que demonstra as intenções da marca em reafirmar a lei de Moore, criada por Gordon Moore, co-fundador da Intel, que diz que o número de transistores num chip duplicaria a cada dois anos (teoria que tem servido de linha orientadora para as grandes marcas de eletrónica nas últimas décadas).
Chips mais pequenos são sinónimo de mais espaço nos dispositivos, que pode ser aproveitado para colocar baterias maiores e, assim, aumentar autonomias. «Estamos a pensar começar [produção] no segundo trimestre de 2020», refere Shawn Han, um membro dos quadros da Samsung, à Cnet, afirmando que a marca vai permitir os chips sejam testados por clientes antes de a empresa começar a produzi-los em massa.
A Samsung é uma das empresas sobreviventes neste tipo de indústria, já que os desafios técnicos inerentes à criação de nanotecnologias para produzir chips cada vez mais pequenos implicam suportar elevados custos de produção. Neste momento, para lá da Samsung, a Intel e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Corp (TSMC) são as outras duas únicas grandes empresas que têm presença neste mercado.