À primeira vista parece um tablet relativamente normal – não fosse o ecrã OLED de 17 polegadas, incomum para esta categoria de produto –, mas na realidade é uma nova geração de computador que a Intel está a desenvolver. O ecrã de grandes dimensões dobra para criar uma experiência semelhante à de um portátil. Por agora não passa de um protótipo, chamado de Horseshoe Bend, mas poderá dentro de alguns anos ser mais um formato de computador como tantos outros que já existem.
O equipamento foi projetado pela tecnológica americana para promover a geração de processadores conhecida como Tiger Lake. Além de prometer um maior desempenho relativamente aos processadores Intel que já existem, pode ser integrado em equipamentos que têm uma espessura máxima de sete milímetros. Além disso, também não requer um sistema de arrefecimento ativo.
A nova geração de processadores vai estrear-se ainda em 2020 e pode ser o ponto de partida para mais computadores portáteis com ecrãs dobráveis. No caso do Horseshoe Bend, o dispositivo tanto pode ser usado como um tablet com suporte próprio – ao estilo do que é possível encontrar nos equipamentos Surface –, como pode ser dobrado num formato da letra “L” para funcionar como um portátil tradicional.
À semelhança do que a Intel já fez noutras ocasiões, este parece ser um equipamento criado para funcionar como uma referência para os principais fabricantes do mercado. A tecnológica tem estado a trabalhar com a Lenovo num computador que segue o formato dobrável – o ThinkPad X1 Fold –, mas é de esperar que outros fabricantes arrisquem neste novo conceito nos próximos meses.