Sistema anti-pirataria facilita a vida a hackers no Chrome
Investigadores detetaram uma falha no Chrome e nos browsers baseados em Chromium que permite a hackers copiarem vídeo que esteja a ser reproduzido no navegador, logo depois de ser desencriptado.

A falha contorna o sistema Widevine, desenhado para defesa dos direitos digitais. Os browsers baseados em Chromium não verificam se o vídeo desencriptado está a ser reproduzido apenas num navegador e, com o software correto, hackers podem explorar a falha e gravar, por exemplo, um vídeo da Netflix diretamente do PC da vítima, explica a Wired.
Os investigadores que descobriram a falha não entram em pormenores até que seja desenvolvida a patch para a corrigir, mas alertam que a ténica é bastante simples e que a falha deve existir desde a implementação do Widevine.
O Firefox e o Opera também usam Widevine, pelo que também poderão estar sujeitos a esta vulnerabilidade. Por outro lado, não há garantia de que os sistemas anti-cópia usados pela Apple ou pela Microsoft sejam mais seguros.
Também não é a primeira vez que se deteta que um sistema desenhado para proteger os direitos de autor acaba por facilitar quem quiser fazer cópias ilegais: em 2001, o programador russo Dmitry Skylarov descobriu vulnerabilidades no sistema de encriptação que a Adobe usava para proteger os licros eletrónicos criados com o Acrobat.
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