Chegou ao fim o processo entre a Blizzard, produtora de videojogos de sucesso como World of Warcraft e Overwatch, e a empresa alemã Bossland, vendedora de cheats e bots para videojogos.
Segundo a Blizzard, a empresa alemã aplicou um processo de engenharia de reversão e alterou os jogos sem permissão, para poder vender ferramentas a jogadores que lhes podem fornecer a habilidade de ver outros jogadores, as suas barras de vida e outras informações à distância bem como possiblitar o uso de bots para automatizar a jogabilidade enquanto estes estão longe do computador, atribuindo-lhes assim uma vantagem competitiva injusta que alienava e frustrava os outros jogadores.
Se a existência deste tipo de ferramentas já é má em jogos casuais, torna-se especialmente grave num jogo como Overwatch que se baseia em grande parte na sua vertente competitiva e começa até a crescer no mundo competivo dos e-sports, onde existe dinheiro a mistura.
O processo decorreu na Califórnia, onde o tribunal acabou por definir uma indeminização de 8,6 milhões de dólares (oito milhões de euros) para a Blizzard por 42,818 infrações de direitos autoriais. Além disto a empresa alemã fica responsável por pagar 177 mil dólares (166 mil euros) para cobrir custos legais, informa a BBC.