O jornal israelita Yedioth Ahronoth noticia que a Cellebrite já terá assinado um acordo para ajudar o FBI a desencriptar o iPhone do terrorista de San Bernardino. O FBI concordou em pagar 15.278 dólares à Cellebrite, segundo relatórios divulgados publicamente. Uma vez que não se conhecem mais detalhes sobre o contrato, calcula-se que esse seja o montante que as autoridades vão pagar para desbloquear o telefone do atirador.
O FBI já confirmou oficialmente aos juízes que uma outra «parte demonstrou ao FBI um possível método para desbloquear o iPhone de (Syed) Farook», levando a crer que se trate mesmo da Cellebrite. Jonathan Zdziarski, especialista em ciência forense, confirmou ao ArsTechnica que várias empresas, entre as quais a Cellebrite, têm o conhecimento e as ferramentas necessários para desbloquear o iPhone.
A Apple recusa-se a colaborar com as autoridades e realça o perigo de se construir uma backdoor nos seus equipamentos, postura que é apoiada pela generalidade das grandes empresas tecnológicas.