Os utilizadores que tenham telefones Nexus ou Pixel recebem as atualizações de segurança para o Android muito mais rapidamente do que quem tem outros equipamentos. Uma estatística recente da Google mostra que, dos 1,4 mil milhões de dispositivos Android, metade não tinham ainda recebido correções importantes de segurança. A razão para a diferença temporal prende-se com a existência de muitas operadoras e fabricantes, que têm as suas formas próprias de testar software e de lançar as atualizações.
A Google revelou ao Tech Crunch que está a trabalhar junto destes fabricantes e operadoras para acelerar o processo e que conseguiu diminuir o tempo de espera de seis a nove semanas para apenas alguns dias, em alguns casos.
A estratégia passa por lançar atualizações A/B, que diminuem a probabilidade de inutilizar smartphones, por reduzir o tamanho dos patches de segurança e por deixar os consumidores instalarem-nos sem ter de dar permissões de todas as vezes.
Por outro lado, a empresa compromete-se a analisar a Play Store com maior frequência, para evitar que apps perigosas sejam instaladas por muitos utilizadores. Esta maior cadência permitiu reduzir os trojans em 51%, as backdoors em 30,5%, as apps de phishing em 73,4% e os downloaders nocivos em 54,6% face aos dados de 2015.