O objetivo da empresa de Zuckerberg é providenciar o próximo passo na forma como interagimos com os computadores. A realidade aumentada pode ser usada, por exemplo, para ver televisão em paredes brancas ou para perceber como fica a mobília num quarto que esteja vazio. «Estamos a estender o mundo físico online», explicou Zuckerberg na conferência anual para programadores – «a realidade aumentada vai ajudar-nos a misturar o digital e o físico em novas formas». Os passos seguintes incluem óculos e lentes de contacto que “criem” janelas sobre o mundo real e nos permitam ver estes conteúdos sem ser através do telemóvel.
A Apple está também a apostar forte neste campo, a Microsoft revolucionou-o com o HoloLens e ainda está presente na memória de todos o impacto que teve o Pokémon Go recentemente. A entrada do Facebook, com os seus dois mil milhões de utilizadores ativos por mês, pode servir de alavanca para termos cada vez mais soluções em realidade aumentada, explica a Cnet.
Com a Spaces, a Facebook pretende que os utilizadores tenham óculos VR e os usem para falar uns com os outros. A “reunião” acontece à volta de uma mesa digital e permite conversas, partilha de fotos e até videochat entre os utilizadores.
Depois de ter agitado as águas com o seu aparecimento, o Facebook tornou-se um gigante e com um peso considerável na sociedade como a conhecemos. O fundador, Mark Zuckerberg, pretende usar a rede como um canal para um maior envolvimento cívico. Recorde-se que foram muitas as polémicas recentes, como as fake news ou os crimes que são cometidos em direto na rede social, e que encontrar a próxima missão do Facebook não parece ser tarefa fácil.