Desde as eleições que levaram a Donald Trump à presidência dos EUA em Novembro, o valor bolsista da Apple cresceu 50%. Tim Cook, CEO da gigante norte-americana, pode ter assumido abertamente que estava contra a linha política de Trump, mas essa posição não afetou a evolução bolsista da gigante da Califórnia: pela primeira vez na história dos mercados bolsistas americanos, há uma empresa com um valor bolsista que supera os 800 mil milhões de dólares (cerca de 734 mil milhões de euros).
Hoje, cada ação da Apple é transacionada a um valor médio de 160 dólares (146 euros). Há três meses, as ações da fabricante dos iPhones não superavam os 140 dólares (128 euros), informa a Reuters. Esta valorização surge em sentido contrário com as vendas do “produto bandeira” da Apple: no trimestre que terminou a 1 de abril, a Apple vendeu menos 400 mil iPhones que o trimestre anterior e menos 1,5 milhões de iPhones que as expectativas dos analistas da Bolsa de Nova Iorque.
Os analistas estão expectantes quantos aos tempos mais próximos: caso consiga manter o ritmo de crescimento dos últimos meses, a Apple conseguirá chegar ao final de 2017 com uma valorização de um bilião de dólares (918 mil milhões de euros). Há mais um dado que confirma a atual dimensão da Apple: Illinois, Florida, Nova Iorque, Texas e Califórnia são os únicos estados dos EUA que movimentam mais dinheiro que a atual valorização da Apple.
Segundo a Reuters, a Apple tem atualmente uma valorização correspondente a quatro por cento do valor bolsista total do índice das S&P500, que agrega as maiores empresas da Bolsa de Nova Iorque.