Na edição de 2017, a competição de startups que está na origem da Web Summit passará a contar com os votos do público – que vão contar 25% para o veredicto final (o júri é responsável por 75%).
Eis os três finalistas da competição de startups da Web Summit, que subiram hoje ao palco principal:
Jauntin
Jauntin é uma app com seguros on demand, que promete expandir o negócio dos seguros para segmentos que continuam por explorar: Uso de drones, viagens, crianças, eventos especiais, e muitas outros cenários poderão beneficiar de uma app que poupa deslocações e formulários extensos. E mais: esta app permite que o utilizador decida quando é que o seguro é aplicado – ou a qualquer momento interrompê-lo.
Segundo a Jauntin, trata-se de um mercado que valerá mais de 250 milhões de dólares – mas para as seguradoras poderá valer mais de 20 mil milhões de euros caso consigam vender mais seguros e tirem partido dos benefícios em termos de gestão de risco. Na próxima semana, a solução deverá estrear com seguradoras do Canadá.
Lifeina
A Lifeina é uma startup francesa que desenvolveu um pequeno frigorífico portátil para transporte de medicamentos a temperaturas entre dois e oito graus centígrados. Além de já ter ganho um prémio de design, a empresa apresenta-se a concurso com um número promissor: mais de 20 mil unidades deste pequeno frigorífico deverão ser vendidas no próximo ano. O frigorífico dá pelo nome de Life in a Box.
Na origem destas previsões auspiciosas está o facto de cerca de 5% da população mundial padecer de doenças que podem exigir medicamentos a temperaturas reduzidas – o que nalguns casos pode ser um fator de risco para a saúde do doente. Além do pequeno frigorífico, a Lifeina já começou a desenvolver uma solução mais pequena que dá pelo nome de Life in a Tube. Ambas soluções operam em articulação com apps que fornecem dados sobre a conservação de medicamentos e alertas para as horas das tomas.
Watr
Parece uma caixa negra mas é um conjunto de sensores que permitem apurar na hora a qualidade da água da torneira, de uma piscina, de uma represa, ou de um tanque de piscicultura. A caixa, conhecida como Monitr, analisa PH, oxigénio, condutividade, entre outros indicadores que são enviados em tempo real para uma app do utilizador.
A solução deverá ser comercializada com um custo de instalação e mensalidades. No primeiro ano de comercialização esta startup prevê vender mais de 5000 unidades de Monitr e faturar mais de dois milhões de libras. O dispositivo está preparado para funcionar a vários níveis de profundidade; dispõe de GPS e pode ser protegido com uma caixa para ser dissimulado ou evitar situações de vandalismo. Além de resultados menos onerosos, o Monitr pretende distinguir-se pela rapidez no apuramento de resultados, face aos laboratórios análises.