Em apenas um ano, o Diário da República Eletrónico registou um crescimento de quase 50% nas visitas mensais. Numa conferência realizada hoje em Lisboa, Tiago Antunes, secretário de Estado da Presidência de Conselho de Ministros, lembrou que a nova versão do DRE chegou a uma média de 1,025 milhões de visitas em 2017 – o que corresponde uma evolução face à média mensal de cerca de 700 mil visitas mensais registadas durante 2016.
Tiago Antunes não tem dúvidas de que o incremento no número de visitas está diretamente relacionado com a introdução de funcionalidades que remetem para outros diplomas do passado, ou que consolidam num só texto as alterações efetuadas às diferentes leis ao longo do tempo, num período máximo depois da publicação.
O governante também lembra que o aumento de visitas «coincidiu com a disponibilização universal e gratuita do diário e com estas funcionalidades que temos vindo a adicionar. «Certamente, quando prestamos um serviço melhor, o público reage e utiliza mais. O que pretendemos é uma utilização mais maciça de todos os cidadãos – porque é a eles que o DRE se destina», acrescentou o secretário de Estado depois de fazer um balanço do esforço do executivo na redação de diplomas com termos acessíveis, na consolidação legislativa que leva a legislar menos, e na cessação de normas caducas (cerca de 2300 leis emitidas entre 1975 e 1980 deixaram de estar em vigor).
A evolução do DRE não para por aqui: Tiago Antunes fez saber que já estão em curso os trabalhos em torno da futura app, que vai permitir pesquisar o DRE no telemóvel. Outra das iniciativas previstas é lançamento de um dicionário jurídico que tem por fim facilitar a compreensão de termos usados na justiça portuguesa.