A Google anunciou que impediu, em 2017, que mais de 700 mil apps que violavam os seus Termos e Condições chegassem à Play Store. Segundo a gigante, um conjunto de novas tecnologias e sistemas impediu que 99% das apps com “conteúdos abusivos” fossem instaladas pelos utilizadores. A empresa diz que o o Google Play Protect é uma das principais melhorias, com a capacidade de detetar apps fraudulentas, que roubam informação ou que sequestram dados. Das aplicações em causa, a Google diz que detetou 250 mil cópias (que tentam capitalizar com o sucesso das apps originais) e várias dezenas de milhares de aplicações com discursos de ódio, crime e pornografia, noticia o Engadget.
Apesar das melhorias oficialmente anunciadas e do aparente sucesso em controlar o acesso à Play Store, existem ainda milhões de utilizadores, nomeadamente na China, que só têm acesso a lojas de terceiros e que não estão protegidos pelo sistema da Google.
A gigante reconhece ainda que o sistema de proteção não é infalível e que continuam a existir algumas apps que conseguem passar pelo crivo, são instaladas e chegam a causar danos.