Já é o segundo relatório esta semana a avançar que a Apple vai diminuir a produção daquele que é o smartphone mais caro do mercado. O Wall Street Journal referia ontem a empresa vai produzir 20 milhões de iPhones X no primeiro trimestre – estavam previstos 40 milhões destes terminais para os primeiros três meses do ano.
As fontes ouvidas pelo jornal norte-americano explicam que as vendas do iPhone X no período de Natal terão sido inferiores ao antecipado pela Apple. Esta baixa procura em mercados como o europeu, norte-americano e chinês será a principal razão para a diminuição de produção daquele que é o iPhone mais avançado de sempre.
Já na segunda-feira, a Nikkei, sem referir a fonte, avançou que a Apple avisou os fornecedores de componentes do iPhone X de que iria cortar em metade a produção daquele terminal. Uma decisão que terá um impacto financeiro negativo, segundo a mesma fonte, de milhares de milhões de dólares no trimestre que vai de janeiro a março. Empresas como a Sony (que fornece o sensor para a câmara do iPhone X), a Samsung (que produz o ecrã OLED) ou a TDK (que produz as baterias) vão ser impactadas negativamente pela decisão da Apple. Nomeadamente, no valor das suas ações.
O elevado preço (em Portugal a versão inicial do iPhone X custa 1179 euros), a escassez de equipamentos e a oferta de um iPhone 8 bastante conseguido; podem ser razões que expliquem a procura abaixo do esperado nos mercados já referidos.
A Apple vai apresentar resultados financeiros amanhã e é muito provável que a empresa supere as expectativas do trimestre (outubro-dezembro), tendo em consideração que o iPhone X só chegou ao mercado em novembro.
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