O fundador do Facebook admitiu que os seus próprios dados tinham sido captados pela Cambridge Analytica, que não havia qualquer tendência contra os conservadores e que a rede social não vendeu, nem vende dados pessoais dos utilizadores.
Sobre o presente, Zuckerberg disse que tem uma equipa de 200 pessoas a trabalhar em medidas contra-terrorismo e que 99% dos posts com propaganda terrorista são retirados antes de serem identificados por muitos utilizadores. A maior parte destes revisores não está localizada em Sillicon Valley, noticia o Technology Review.
Por outro lado, sobre o futuro, Zuckerberg esquivou-se à pergunta muito concreta sobre o que iria fazer para minimizar o mais que puder o risco. O modelo de negócio não deve ser alterado significativamente, com o CEO do Facebook «a dizer que uma versão gratuita vai sempre existir», o que alimentou ainda mais os rumores de que vem aí uma versão paga da rede social.
Em jeito de conclusão, o congressista Frank Pallone disse que é claro com o incidente da Cambridge Analytica que «as leis não estão a funcionar» e que é necessária «legislação completa sobre proteção da privacidade e dos dados».