Um dos pontos mais criticados no Facebook atualmente é a existência de conteúdos de ódio ou discursos menos próprios. Os utilizadores podem denunciar contas e posts e os revisores podem bloquear essas contas ou apagar os posts. No entanto, há ainda a possibilidade de os visados apelarem e tentarem que as suas publicações sejam desbloqueadas. «Cada vez mais acredito que o Facebook não deve tomar estas decisões tão importantes sobre a liberdade de expressão e segurança», escreveu Zuckerberg.
A ideia do criador da rede é montar uma estrutura semelhante a um Supremo Tribunal, constituído por independentes, e que deverá decidir de forma transparente e vinculativa sobre se determinado conteúdo ou conta pode ou não permanecer online.
«Primeiro, vai evitar a concentração de demasiadas decisões nas nossas equipas. Em segundo, vai criar transparência e visibiildade. Em terceiro, assegura que as decisões são tomadas em prol dos interesses da comunidade e não por razões comerciais», elenca Zuckerberg as vantagens deste órgão, citado pelo QZ.
Sabe-se que os trabalhos para criar este Tribunal já começaram e que o objetivo é estreá-lo dentro de um ano.