A preocupação maior da comunidade está em perceber como as máquinas avançadas podem alterar ou destruir a Humanidade. No entanto, no reverso da medalha surge a American Society for the Prevention of Cruelty to Robots, uma associação americana preocupada com os direitos dos robôs.
O site da entidade explica que quando as máquinas se tornarem inteligentes poderão também passar ter sentimentos e que seria cruel causar-lhes dano ou magoá-las nessa altura. «Falhar no reconhecimento e atribuição destes direitos às inteligências artificiais não-humanas é equivalente ao falhanço que as culturas ocidentais tiveram em reconhecer os direitos dos não-europeus», lê-se no website da ASPCR. A organização faz ainda um paralelo com a American Society for Prevention of Cruelty to Animals, lembrando que quando esta surgiu, na década de 1890, também foi ridicularizada.
O Quartz explica que o Parlamento Europeu também está a considerar que direitos e obrigações têm de ser observadas nos robôs. Para já, não será necessária proteção legal, mas na iminência do surgimento de robôs cada vez mais inteligentes, será preciso criar regulamentação.
O trabalho de defesa da ASPCR ainda não tem sido muito desenvolvido, com a organização mais focada em chamar a atenção para a causa e não tanto em apresentar propostas concretas.