Julian Assange procurou asilo na embaixada do Equador em Londres em 2012. Esse período terminou na semana passada, quando o embaixador local terá permitido a entrada da polícia inglesa que veio cumprir um mandato de detenção e levou o homem responsável pelo Wikileaks preso. Hackers de todo o mundo não terão gostado de ver a conivência do Equador com as autoridades e retaliaram sob a forma de mais de 40 milhões de ciberataques aos sites institucionais dos organismos oficiais.
O ministro da Informação e Tecnologias de Comunicação do Equador, Patricio Real, avançou esta tarde o número de ciberataques e explica não haver um ponto de origem claro, revelando que foram detetadas tentativas com origem no Reino Unido, EUA, Áustria, Brasil, França, Alemanha, Holanda, Roménia e até do próprio Equador, noticia o Engadget.
Recorde-se que o Equador era considerado o principal aliado de Assange, quando estava sob a presidência de Rafael Correa, que concordou com o asilo concedido há anos. Agora, com a subida ao poder do novo presidente Moreno, o país parece ter mudado de lado e autorizou a entrada das autoridades inglesas na embaixada para levarem Assange.