A Google está a recolher dados para melhorar os sistemas de reconhecimento facial. Uma reportagem do New York Daily Times publicada hoje cita várias fontes que indicam que os fornecedores contratados pela Google para o efeito podem ter aliciado pessoas sem-abrigo e estudantes que não estavam totalmente informados. Em troca de cinco dólares, estes utilizadores eram convidados a «experimentar uma app nova» ou a «testar um jogo novo de selfie» quando na realidade a câmara estava ligada e a captar dados sobre os seus rostos.
Uma das fontes do Times confirma que «fomos instruídos para não dizer às pessoas que se tratava de um vídeo, mesmo que o ecrã tivesse essa indicação».
Uma das agências usadas para o efeito será a Randstad, que atuou em Atlanta, para especificamente recolher dados de sem abrigo de pele escura. O objetivo de quem estava a gerir o projeto era chegar a alvos que apresentassem baixas probabilidades de falar com os media ou que soubessem o que se passava. Os técnicos da Randstad terão recebido instruções para apresentar perguntas de inquérito de rajada, recolher os dados necessários e afastar-se caso os sujeitos começassem a desconfiar.
A Google não comentou o caso publicamente.