O primeiro voo do Space Cobot não teve a preparação típica das missões espaciais: no final do ano passado, num ensaio de rotina, o pequeno disco robotizado começou a rodar sobre si próprio sem parar e «acabou por sair disparado devido à energia cinética acumulada». Resultado: o robô voador e o gimbal que o suporta acabaram por se partir. «O protótipo ainda não tinha killswitch, que permitisse desligá-lo em caso de emergência», recorda Rodrigo Ventura, professor no Instituto Superior Técnico e investigador do Instituto de Sistemas e Robótica de Lisboa (ISR-L). O indesejado batismo não chegou para demover os investigadores do ISR-L do desenvolvimento de um assistente robótico para astronautas. «A nossa perspetiva é apresentar candidaturas a concursos nacionais e internacionais para arranjar apoios e fazer evoluir este projeto», explica Rodrigo Ventura.
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