Começo este texto com uma revelação que não consigo silenciar por muito mais tempo: Eu demorei mais de cinco anos a descobrir que tinha de pagar para ter o direito a não usar a Via Verde. Ao contrário do que possam imaginar, não é uma confissão fácil de fazer: durante mais de duas décadas, nunca tive de me chatear com a coisa; em 95% das voltas do meu quotidiano não chego a passar por uma portagem – e quando passo, paro e pago como qualquer condutor fazia antes de 1991. Nunca regateei elogios ao pioneirismo da Via Verde, mas a verdade é que, na hora de fazer as contas, os 29 euros para quem compra o dispositivo ou as anuidades de oito ou nove para quem opta pelo aluguer acabaram por se impor a todas as dúvidas e fraquezas. Para quê pagar Via Verde se quase não uso portagens?
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