Um dos grandes benefícios de ser jornalista de tecnologia é o facto de se viajar com regularidade em trabalho a convite das marcas. Calma, não refiro isto pelo motivo que podem estar a pensar – o meu objetivo não é tentar provocar inveja a dizer que já estive em muitos sítios diferentes (embora já tenha estado nuns quantos) e que fico hospedado em bons hotéis (que é o que acontece na maioria das vezes). Pronto, talvez não tenha sido muito bem-sucedido na tentativa de não “meter nojo”… Por outro lado, podem sempre gozar comigo pelo facto de eu passar horas infindáveis em aeroportos e transfers – recentemente, bati o meu recorde pessoal ao demorar duas horas do aeroporto de Heathrow até ao centro de Londres –, dormir pouco, não receber compensação financeira por passar dias consecutivos longe de casa e estar em locais interessantíssimos e não dispor de mais de um par de horas livres para explorá-los – isto no máximo, porque estes eventos costumam ter agendas carregadas e há sempre outros artigos que precisam de ser escritos. É quase como querer experimentar o Tinder noutras geografias e nem ter tempo para isso.
(Este artigo é parte integrante da Exame Informática Semanal. Para continuar a ler CLIQUE AQUI – acesso gratuito)