Quando Bill Gates percebeu que a Microsoft tinha passado ao lado da Internet, apressou-se a desenvolver o Internet Explorer (IE) e, para conseguir apanhar a Netscape (o principal browser dos primórdios da World Wide Web), recorreu a um ataque de força bruta para impor o navegador aos utilizadores: colocou-o de raiz no Windows. O sistema operativo que dominava, e domina, o mundo da computação pessoal foi a extrema-unção para a Netscape que perdeu aquilo a que se convencionou chamar a “Guerra dos Browsers”.
Estávamos no final da década de 90 do século passado e o agora “filantropo Gates” mostrava a sua faceta de ávido empresário – que já tinha dado um ar da sua graça na compra do MS-DOS e no seu licenciamento à IBM com a condição de o poder licenciar também a outros fabricantes de computadores; assim nasceu o Windows. O que Bill Gates não estaria à espera era de ser surpreendido pelo Departamento de Justiça norte-americano que, ao saber da integração do IE no Windows, acusou a Microsoft de práticas monopolísticas. Assim, em 1998, Gates foi confrontado com uma exigência legal: a Microsoft não ia pagar multas, a empresa deveria ser partida em várias.
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