Fake News, o próximo nível
Como o WhatsApp está a tornar-se uma caixa de ressonância para informações falsas. A opinião de Pedro Oliveira
A Facebook criou uma “Sala de Guerra” para garantir que as eleições intercalares nos Estados Unidos não vão ser influenciadas por Fake News propagadas naquela que é a maior rede social do ciberespaço. Esta derradeira linha de defesa é composta por uma elite de 20 especialistas onde há engenheiros e data scientists e, até, alguns administradores da empresa. A sala, segundo a descrição feita ao New York Times pelo responsável máximo desta equipa, terá ecrãs onde vai ser possível ver em tempo real as histórias que estão a ganhar relevo no Facebook durante o período eleitoral que tem o seu clímax em novembro com a votação. Estas janelas abertas para a Rede servem para mostrar o trabalho dos algoritmos que têm vindo a ser afinados pelas equipas do Facebook.
O objetivo é aprimorar a caça às notícias falsas. Além de ecrãs cheios de gráficos e números, esta “Sala de Guerra” também vai ter televisores sintonizados nos principais canais de informação dos Estados Unidos. Não vá o diabo tecê-las e os jornalistas embalem numa história falsa que escape à vigilância das máquinas. É preciso relembrar que, além deste “Esquadrão Geek”, a Facebook tem uma equipa específica a acompanhar as eleições intercalares que é composta por 300 “soldados”. Toda esta gente ainda é auxiliada por uma quantidade infindável de máquinas com muito músculo de processamento. Perante este cenário de guerra declarada às Fake News vai ser muito interessante acompanhar estas eleições intercalares.
Este artigo faz parte da Exame Informática Semanal. Para continuar a ler, carregue AQUI (acesso gratuito)
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